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brasileiros
Guilherme
de Almeida
(1890-1969)
HAICAIS
COMPLETOS
http://paulofranchetti.blogspot.hu/2012/06/guilherme-de-almeida-e-historia-do.html
Os meus haicais
Ao poeta Itige ("Neve do Crepúsculo"), meu amigo
Ocidentalmente - ou acidentalmente, se quiserem - o velho Pierre Louys teve razão: - "La poèsie est une fleur d'Orient qui ne vit pas dans nos serres cahudes. La Grèce elle - mêne l'a recue d'Ionic et c'est de la aussi qu'Andre Chenier ou Keats l'aont transplantée parmi nous, dans le désert poètique de leur époque, mais elle meurt avec chaque poete qui nous la rapporte d'Asie. Il fault toujours aller la chercher à la source du soleil".
Lá, onde nasce a luz, nasceram a humanidade e a sabedoria, e com elas, a sua mais luminosa, mais humana e mais sábia forma: a poesia. E, como o sol, vem ela vindo para o ocidente, e, como ele, talvez, brilhando mais, tanto mesmo que obrigou os homens a fechar os olhos que não puderam resistir ao clarão. Incapazes de a contemplarem, dizem eles, agora, nestas longitudes, que "a poesia morreu". Não morreu: continuou a descer, com o sol; teve o seu crepúsculo; e está agora, estará sempre renascendo no Levante.
Olho para aí e aí descubro, no seu aspecto mais simples e, pois, mais exato, a poesia: toda consubstanciada no haicai.
Mas, o que é haicai? - Criada por Bashô (sec. XVII) e humanizada por Issa (sec XVIII), o haicai é a poesia reduzida à expressão mais simples. Um mero enunciado: lógico, mas inexplicado. Apenas uma pura emoção colhida ao vôo furtivo das estações que passam, como se colhe uma flor na primavera, uma folha morta no outono, um floco de neve no inverno... Emoção concentrada numa síntese fina, poeticamente apresentada em dezessete sons, repartidos por três versos: o primeiro de cinco sílabas, o segundo de sete e o terceiro de cinco. Impressão breve, mas tão extensível, desdobrável: "pastille fumante"... Assim por exemplo:
"Furu
ike ya
Kawazu tobi komu
Mizu no oto"
que é a muito citada e recitada "Solidão", de Bashô, e que traduzida em prosa e livremente dá isto: - "No tanque morto/ o ruído de uma/rã que mergulha".
Vinte anos de poesia - uns trinta livros de versos escritos e uns vinte publicados - levam-me hoje à conclusão calma (que não é uma negação à minha nem um sarcasmo à obra dos outros) de que não há idéia poética, por mais complexa, que, despida de roupagens atrapalhantes, lavada de toda excrecência, expurgada de qualquer impureza, não caiba estrita e suficientemente, em última análise, nas dezessete sílabas de um haicai. "O Melro", "O Navio Negreiro", "A Vingança da Porta", o "Ouvir Estrelas", os trinta e três sonetos do meu "Nós" (no caso, não é pretensão, senão mero estoicismo, o colocar-me em tão superior companhia) poderiam ter sido reduzidos a simples haicais.
Questões, apenas, de coragem: coragem de renunciar a si mesmo, a uma porção de enfeites, de supérfluos mais ou menos bonitos, para só manter um essencial. Ao descrever o primeiro, maravilhoso verso da sua "Brise Marine", Mallarmé fez um haicai: "La chair est triste, helas! et j'ais la tous les livres!" Mas, não teve coragem de parar aí: sob esse essencial, alinhou quinze supérfluos. É a poesia dispersiva do Ocidente.
Uma tarde, há pouco tempo, eu me perguntei: - será possível o haicai em outra língua que não a japonesa? Franceses de hoje, como Jules Supervielle, Tristan Derime, Robert de Souza, Fernand Lot; alemães, como Ernst Wohlfarth, Otto Thonak, F. Rumpf; e ingleses, e italianos e até já alguns patrícios meus, têm tentado o haicai, mas sem disciplina, sem um eficiente trabalho de aclimatação, uma justa observância e adaptação dos processos e ritmos originais: apenas li-vre-men-te. Referindo-se a tais tentativas, declarou um grande espírito do Japão, na noite de 5 de maio de 1936, quando conviva de honra do jantar do P.E.N. Club de Londres, rematando o seu discurso no Pagani's Restaurant: "Penso que não é possível tentar a forma de dezessete sons em língua alguma que não a japonesa. O Poeta, que quisesse escrever poemas como os haicais, bem andaria em escolher uma pequena forma poética que melhor se adaptasse à sua língua materna"...
Ora, eu quero até certo ponto contrariar - e contrariar é sempre a maneira mais evidente de admirar - a absoluta autoridade do grande Takahama Kyoshi. Todos os elementos e todos os processos do haicai podem ser encontrados e empregados na poesia nossa, geograficamente antípoda da sua. Antípoda... "Os extremos se tocam" - este é, para mim, um dos únicos provérbios que, até hoje, conseguiram "acontecer".
As mesmas analogias plásticas que Georges Bonneau (o verdadeiro revelador do haicai no Ocidente) notou entre a poesia japonesa e francesa, descubro, e mais estreitas aind, entre aquela e a nossa, a luso-brasileira. Estas, por exemplo:
1) A poesia é silábica (isto é, conta sílabas e não acentos) como a nossa.
2) São comuns a ambas as línguas as "sonoridades elementares" ou "vogais": a,e,i,o,u.
3) Os ritmos ímpares "elementares" (de 5 e de 7 sílabas), peculiares à língua japonesa, também o são à nossa. O verso segundo do haicai, o de 7 sílabas, é a redondilha, que nasceu com a nossa poesia na Galiza, fez se a medida clássica de todos os nossos importados "romances", a música natural da nossa "trova popular", o diapasão da modinha capadócia, a nossa expressão folclórica por excelência, e mesmo a medida inconsciente, automática, da nossa fala. Diz-se até que nós falamos, sem o querer, por septissílabos. Os provérbios, os ditados plebeus, são exemplos disso: - "Nem tudo o que é luz é ouro"; "água mole em pedra dura - tanto dá até que fura", etc... Outro ritmo do haicai - o verso de 5 sílabas - é também velho habitual na nossa língua. Vem dos estribilhos medievais, dos refrões dos "Cancioneiros": "D'amores ei mal" (Ruy Paesde Ribella);"Os amores ei" (Pero Alcobo), etc; tornou-se a toada musical nas serraninhas brasileiras:
"Papagaio
louro
Do bico dourado
Leva-me esta carta
Ao mesmo namorado"
das nossas tradicionais "Pastorelas":
"Bela
Pastorinha.
Que fazeis aqui?
- Pastoreando o gado
Que eu aqui perdi"
foi o verso das "Trayeras", sob a "ação burlesca da raça negra" (Sílvio Romero):
"Virgem
do Rosário
Senhora da mundo,
Dai-me uma coco d'água
Senão vou
ao fundo";
foi a cadência favorita das nossas "rondas" infantis:
"Tutu'Marambaia.
Saia do telhado.
Deixe este menino
Dormir sossegado".
Servindo-se de todos esses recursos técnicos; e ainda das mesmas onomatopéias, aliterações, etc., que caracterizam os epigramas japoneses dos dezessete sons, e mais, procurando assimilar aquele "senso do símbolo" que possui, como nenhuma outra, a gente do outro-lado-do-mundo (senso esse que é a grande lição levantina, e tão extremado que faz, como diz Bonneau, com que, no haicai, "o sentido profundo do poema não tenha, às vezes, qualquer analogia com as palavras que o compõe"); e, afinal, acrescentando à minúscula pastilha nipônica um dourado todo nosso - a rima - a única corda que conseguimos acrescentar à lira dos gregos, essa
"Rime,
qui donnes leurs sons
Aux chansons" (Banuille);
chego a estabelecer a fórmula do "meu" haicai. Esta fórmula:
os três versos japoneses, na sua ordem original: 5 - 7 - 5;
o primeiro, rimando com o terceiro;
o segundo - septissílabo - com uma rima interna: a segunda sílaba rimando com a sétima - o que não se pode dizer que seja uma extravagância numa língua em que tal artifício freqüentemente aparece, como nos provérbios populares: "Por fora, bela viola, - por dentro, pão bolorento" ("fora" com "viola"; "dentro" com "bolorento"); e processo esse que cria um verso também de 5 sílabas pela subtração de 2 sílabas a que a rima força (7 - 2 = 5), verso esse que se integra facilmente na música dominante da pequena estrofe, que é a música do pentassílabo; sentir, pensar e não dizer: somente insinuar.
Mas... "res, non verba"; alguns exemplos, agora, desse haicai. (Dizem os japoneses que o haicai não deve ser explicado. Nós, porém, apenas iniciados, ainda não familiarizados com o espírito e a forma da exígua novidade, não podemos, por enquanto, dispensar algumas explicações).
A flor, que se desfolha, é bem uma lição moral de alta caridade:dir-se-ia que ela se despe do que é seu, que ela toda se dá à terra humilde, para que o pobre chão, a seus pés, pense que também é capaz de florir:
CARIDADE
Desfolha-se a rosa
parece até que floresce
o chão cor-de-rosa.
Um dia do passado - céu azul varado de sol fino de ouro - que ficou numa vida, sugere a idéia da borboleta que os colecionadores espetam no quadro melancólico. Colorida e linda ainda, parece viva: mas está morta, bem morta:
AQUELE DIA
Borboleta anil
que um louro alfinete de ouro
espeta em Abril
O haicai japonês acompanha o processo: está sempre "a la page", explora freqüentemente temas modernos (a aviação, o cinema, o rádio...). Aqui está um de inspiração mecânica, atual: todo um romance - o das imperceptíveis criaturas pelas quais a vida parece que passa sem nada deixar nem levar, como os trens-de-ferro pelas estaçõezinhas insignificantes onde ninguém embarca nem desembarca:
HISTÓRIA DE
ALGUMAS VIDAS
Noite. Um silvo no ar.
Ninguém, na estação.
E o trem
passa sem parar.
Uma definição do amor: uma ave, voa alto, entre a terra e o sol; a sua sombra projeta-se no chão, assustando-o, movimentando-o todo, e vai-se. Ela é a ave. Ele, o chão extático:
NÓS
DOIS
Chão humilde. Então
riscou-o a sombra de um vôo.
"Sou céu" - disse o chão
É das nossas lágrimas muitas vezes, que nascem as mais brilhantes alegrias. Pois não é nas gotinhas de orvalho, de manhã, que o sol mais brilha? Desse pensamento derivou este haicai:
N.W.
Dilaceramentos.
Pois tem espinhos também
a rosa-dos-ventos.
Uma imagem do silêncio das nossas caatingas - o silêncio agudo, todo aliterado em "ii", feito todo de tinidos de insetos sutis:
QUIRIRI
Calor. Nos tapetes
tranquilos da noite, os grilos
fincam alfinetes.
Descrição da velhice - a partida das ilusões como folhas de outono; o gesto sem verdes, sem esperanças, para o céu; os cabelos grisalhos; a solidão e o egoísmo dos velhos:
VELHICE
Uma folha morta.
Um galho no céu grisalho.
Fecho a minha porta.
Um último exemplo: a definição do haicai num haicai. Que é ele, afinal? - o grãozinho de ouro que os lavageiros pacientes descobrem lavando a terra aurífera e deixando escorrer a ganga impura:
O
HAICAI
Lava, escorre, agita
a areia. E enfim, na batéia,
fica
uma pepita.
Aí está.
Compreende-se
bem: trata-se ainda de uma experiência - mais nada. O que eu reclamo, para
esses versos, não são as rugas fundas na testa séria, para a sentença
que absolve ou condena; mas as rugas leves, nos cantos dos lábios espirituosos,
para o sorriso que não absolve nem condena porque... porque o sorriso é
ainda a única coisa, no mundo, que não pode ser ridícula.
Guilherme
de Almeida
Saô Paulo, 23 de fevereiro de 1937
Os
Meus Haicais
(Extraídos do livro Poesia Vária)
O PENSAMENTO
O ar. A folha.
A fuga.
No lago, um círculo vago.
No rosto, uma ruga.
HORA DE TER SAUDADE
Houve
aquele tempo...
(E agora, que a chuva chora,
ouve aquele tempo!)
CARIDADE
Desfolha-se
a rosa.
Parece até que floresce
O chão cor-de-rosa.
SILÊNCIO
Uma
tosse rouca,
Lã male. O "store" que bole,
A noite opaca
e oca.
A INSÕNIA
Furo
a terro fria.
No fundo, em baixo do mundo,
trabalha-se: é dia.
MOCIDADE
Do
beiral dacasa
(ó telhas novas, vermelhas!)
vai-se embora uma asa.
HISTÓRIAS DE ALGUMAS VIDAS
Noite.
Um silvo no ar.
Ninguém na estação. E o trem
passasem
parar.
INFÂNCIA
Um
gosto de amora
comida com sol. A vida
chamava-se "Agora".
LEMRANÇA
Confete.
E um havia
de se ir esconder, e eu vir
a encontrá-lo, um dia.
O POETA
Caçador
de estrelas.
Chorou: seu alhar voltou
com tantas! Vem vê-las!
CIGARRA
Diamante.
Vidraça.
Arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.
GAROA
Por
um mundo quase
oéreo, há um vago mistério.
Passa
o Anjo de Gaze.
CIGARRO
Olho
a noite pela
vidraça. Um beijo, que passa,
acenda uma estrela.
NÓS DOIS
Chão
humilde. Então,
riscou-o a sombra de um vôo.
"Sou céu!"
disse o chão.
CONSOLO
A
noite chorou
a bolha em que, sobre a folha,
o sol despertou.
VELHICE
Uma
folha morta.
Um galho, no céu grisalho.
Fecho a minha porta.
CHUVA DE PRIMAVERA
Ve
como se atraem
nos fios os pingos frios!
E juntam-se. E caem.
MEIO-DIA
Sombras
redondinhas
Soldados de pau fincados
sobre rodelinhas.
NOTURNO
Na
cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.
MERCADO DE FLORES
Fios.
Alarido.
Assaltos de pedra. Asfaltos.
E um lenço perdido.
N. W.
Dilaceramentos.
Pois tem espinhos também
a rosa-dos-ventos.
EQUINÓCIO
No
fim da alameda
há raios e papagaios
de papel de seda.
O SONO
Um
corpo que é um trapo.
Na cara, as pálpebras claras
são
de esparadrapo.
JANEIRO
Jasmineiro
em flor.
Ciranda o luar na varanda.
Cheiro de calor.
DE NOITE
Uma
árvore nua
aponta o céu. Numa ponta
brota um fruto. A lua?
QUIRIRI
Calor.
Nos tapetes
tranqüilos da noite, os grilos
fincam alfinetes.
PASSADO
Esse
olhar ferido,
tão contra a flor que ele encontra
no livro já
lido!
FILOSOFIA
Lutar?
Para quê?
De que vive a rosa? Em que
pensa? Faz o qué?
UM SALGUERIO
A
asa. A luz que pousa.
O vento... É o estremecimento
vão
por qualquer cousa.
UM RITMO DA VIDA
O
berço vai e vem.
Mas vai com a quê? Um ai.
E vem?
Sem ninguém.
OS ANDAIMES
Na
gaiola cheia
(pedreiros e carpinteiros)
o dia gorjeia.
TRISTEZA
Por
que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?
PERNILONGO
Funga,
emaranhada
na trama que envolve a cama,
uma alma penada.
PESCARIA
Cochilo.
Na linha
eu ponho a isca de um sonho.
Pesco uma estrelinha.
OUTONO
Sistema
nervoso,
que eu vi, da folha sorvida
pelo chão poroso.
VENTO DE MAIO
Risco
branco e teso
que eu traço a giz, quando passo.
Meu cigarro aceso.
FRIO
Neblina?
ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?
OUTUBRO
Cessou
o aguacerio.
Há bolhas novas nas folhas
do velho salguerio.
O BOÊMIO
Cigarro
apagado
no canto da boca, enquanto
passa o seu passado.
FESTA MÓVEL
Nós
dois? - Nao me lembro.
Quando era que a primavera
caía em setembro?
ROMANCE
E
cruzam-se as linhas
no fino tear do destino.
Tuas maos nas minhas.
O HAIKAI
Lava,
escorre, agita
A areia. E, enfim, na bateia
Fica uma pepita.
NOROESTE
Dilaceramentos...
Pois tem espinhos também
A rosa-dos-ventos.
Haicais
da colina
(Poemas
extraídos do livro O Anjo de Sal)
PACAEMBU
Chuva
e sol. Repara
nas giestas atrás das frestas
das persianas claras.
PROGRESSO?
Enorme
canhão,
o arranha-céu acompanha
o vôo do avião.
CARRILHÃO
Assusta-se
e foge o
enorme tempo que dorme
no velho relógio.
SABEDORIA
Uma
ave, poisada
no pára-raio, olha para
o céu. E há
trovoada.
INTERIOR
Havia
uma rosa
no vaso. Veio do ocaso
a hora silenciosa.
BOLHA DE SABÃO
Dirás,
quando a vires:
"A bola de vidro rola
debaixo do arco- íris".
POETAS
Tive
uma irmã gêmea.
Sonhou com o céu. Chorou.
Nuvenzinha
boêmia.
Seis
haicais para campos do jordão
(Poemas
extraídos do livro O Anjo de Sal)
CAMPOS DO JORDÃO
Vão
duas meninas
de suéter de lã. Cheira a éter.
Ondas
de colinas.
O "LOGO DAS HAICAIS"
Esvoaça
a libélula.
Esponja verde. Uma concha.
O logo é uma pérola.
MARCHA NUPCIAL
Ventos
leves bolem.
Têm lerdos gestos os cedros
ao vôo do pólen.
ÁRVORES NO OUTUBRO
Na
casca, a ferida
é como mercurocromo.
A folha esquecida.
PRESSENÇA
Hora
sem ninguém.
No manso ondear do balanço
de lona está
alquém.
Três
haicais (de Bashô)
(Traduçôes
publicadas no livro acaso)
I.
O
vento do inverno
assopra. Acendem-se e piscam
os olhos dos gatos.
II.
Quimonos
secando
ao sol. Ah! a manga pequena
do menino morto.
III.
Ah!
o antigo açude!
E quando uma rã mergulha,
o marulho da água.
Bibliografia
Almeida, Guilherme Poesia Vária, São Paulo, Editora Cultrix, 1976
Almeida, Guilherme Toda Poesia Guilherme de Almeida, São Paulo, Livraria Martins, Editora, 1952
Almeida, Guilherme O Anjo de Sal, São Paulo, Alarico, 1951
Almeida, Guilherme Acaso: versos de todo tempo. São Paulo, Editora Nacional, 1938
Pereira Filho, Genésio Haikai, Poesia de Estação, São Paulo, Gazeta Magazine, 1941
Almeida, Guilherme Os meus haicais, São Paulo, O Estado de S. Paulo, 1937
Obras publicadas
"Acaso" 1924 a 1928. Guilherme publica "Três Haicais" (de Bashô)
Os meus haikais 1937. Artigo assinado no "Estado de S. Paulo"
"Poesia Vária" 1944 a 1947. Guilherme publica Os meus haikais
A entrevista com Genésia Pereira 1941, na "Gazeta Magazine"
O Anjo de Sal 1949-1951. Guilherme Publica "Haikais da Colina e Haikais para Compos da Jordão".
Links
www.kakinet.com/caqui/ga.htm
www.kakinet.com/caqui/brasil.htm
www.kakinet.com/caqui/goga.shtml
www.secrel.com.br/jpoesia/pfr01.html
www.unicamp.br/~franchet/histhaik.htm